Emissora carioca deixou de ser a principal beneficiada por
campanhas do Governo.
No primeiro ano de governo Bolsonaro, a Secretaria de
Comunicação Social da Presidência da República (Secom) diminuiu a publicidade
na Rede Globo e ampliou em emissoras evangélicas.
Antes da Secom passar a ser comandada por Fabio Wajngarten,
a Rede Globo recebeu a maior fatia dos investimentos publicitários da primeira
campanha.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Quando Wajngarten assumiu o cargo, a Globo foi excluída da
lista de contratadas, mantendo apenas filiadas regionais, cujos anúncios são
mais baratos.
Essa mudança dividiu a fatia das receitas entre outras
emissoras menores, beneficiando principalmente Record, Band e SBT,
contempladas, respectivamente, com R$ 6,5 milhões, R$ 1,1 milhão e R$ 5,4
milhões, totalizando R$ 13 milhões.
A emissora de Edir Macedo, líder da Igreja Universal, foi a
principal contemplada pela campanha de promoção da reforma da Previdência.
Os valores estão em documentos da Artplan, agência de
publicidade responsável pela campanha da Previdência, que enviou as informações
ao Tribunal de Contas da União (TCU).
O secretário também incluiu 12 emissoras de conteúdo
religioso entre as destinatárias da verba da campanha da Previdência, sendo a
maioria evangélicas.
Como as emissoras atingem “público diferenciado”, o
secretário entendeu que deveria fazer uma inserção para utilizar esses
veículos.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Segundo a Folha, as principais beneficiadas foram à Rede
Gênesis, da Igreja Sara Nossa Terra, e a TV Gospel, da Renascer em Cristo.
Houve inserções de publicidade na RIT TV, da Igreja
Internacional da Graça de Deus e na TV Canção Novo, da Renovação Carismática
Católica.
A TV Boas Novas, da Igreja Mãe das Assembleias de Deus no
Brasil, assim como a Rede Super, da Igreja Batista Lagoinha também foram
beneficiadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário