A PGR se manifestou em ação que tramita no Supremo Tribunal Federal.
30 minutos atrás, 2 de fevereiro de 2023 Autor: Editorial Procurador-Geral da República, Augusto Aras (Foto: Marcos Brandão/Senado Federal)
Em um país de maioria cristã e conservadora, o declínio
moral do Brasil parece piorar à medida que agendas progressistas são
restauradas com força total, incluindo ataques à família.
Na semana passada, o procurador-geral da República, Augusto
Aras, emitiu parecer favorável à alteração de formulários, registros e
documentos públicos no Brasil, que atende a demandas de grupos LGBT.
Entre as mudanças propostas está a possibilidade de
substituir os títulos “mãe” e “pai” por “filial 1” e “filial 2”. O que a
esquerda já apontou como uma teoria da conspiração agora está claramente
delineado na agenda LGBT.
A decisão da PGR foi proferida no âmbito da ação de
descumprimento da Resolução de Bases (ADPF) 899, movida pela Associação
Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexuais
(ABGLT) no Supremo Tribunal Federal ( STF).
O relator da ADPF é o ministro Gilmar Mendes, que ainda não
definiu a data do julgamento no calendário do tribunal. O processo tramita no
STF desde novembro de 2021.
Segundo o documento, a ABGLT exige que os formulários e
bases de dados públicos “respeitem a identidade de gênero dos pais e considerem
a possibilidade de dupla parentalidade por pessoas do mesmo sexo”.
Além disso, querem que qualquer tipo de registro que não
inclua esse requisito seja declarado inconstitucional e defendem que o poder
público não exija mais os termos "pai" e "mãe" nos campos
de informação de parentesco para evitar constrangimentos. .
Na manifestação, Aras escreveu que “as famílias
homotransparentes receberão a mesma proteção legal que as configurações
familiares heteronormativas, incluindo a marcação de gênero adequada em
documentos e formulários oficiais”. “O reconhecimento legal das diferentes
configurações familiares é uma medida que promove a dignidade humana”, refere a
PGR.
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