Mulher criminalizada por orar em público foi libertada sob condição de “não se envolver em orações públicas”.
Isabel Vaughan-Spruce,
Co-CEO da Marcha pela Vida do Reino Unido, foi presa depois da polícia ser
informada de que ela poderia estar orando silenciosamente perto de uma clínica
de aborto em Birmingham.
Nesse sentido, Isabel,
que também dirige a 40 Dias Pela Vida em Birmingham, foi abordada por policiais
perto da Clínica Robert da BPAS, na área de Kings Norton, após uma queixa. Ela
afirma ter sido revistada, presa, interrogada e acusada pela polícia
simplesmente por orar “na privacidade da sua própria mente”.
Segundo Christian Today, a prisão veio na
sequência de uma Ordem de Proteção dos Espaços Públicos (PSPO) emitida pelo
Conselho Municipal de Birmingham em setembro, que proíbe a atividade pró-vida
nas imediações das clínicas de aborto locais. A organização 40 Dias pela vida
está tomando medidas legais contra a PSPO.
Além disso, Isabel foi
acusada de quatro acusações de não cumprir com o PSPO, sendo libertada sob
fiança e sob a condição de que ela se abstivesse de se envolver em orações
públicas fora da área PSPO. Ela descreveu sua prisão de “abominavelmente
errada”.
“As zonas de censura pretendem proibir o
assédio, o que já é ilegal. Ninguém jamais deveria estar sujeito a assédio. Mas
o que eu fiz foi a coisa mais distante do prejudicial, eu estava exercendo
minha liberdade de pensamento, minha liberdade religiosa, dentro da privacidade
da minha própria mente”, disse.
Por fim, Jeremiah
Igunnubole, conselheiro jurídico da ADF UK, que está apoiando Isabel, disse que
sua experiência deveria ser profundamente preocupante para todos aqueles que
acreditam que os direitos fundamentais merecem ser protegidos.
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