O governador do estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB),
suspendeu nesta sexta-feira (26) o que chamava de “cogestão”, ignorando
prefeitos e impondo medidas draconianas de isolamento social, incluindo o
fechamento das igrejas.
No entanto, uma lei estadual de número 15.548, de novembro de
2020, reconhecia as atividades religiosas como essencial para a população
brasileira, o que foi lembrado pelo deputado estadual Airton Lima (PL), autor
da lei. O deputado esteve em audiência com o governador e cobrou flexibilização
do decreto de fechamento total das igrejas no estado.
Através do Facebook, o deputado disse que ponderou sobre a
necessidade de manter as igrejas em funcionamento e sobre a importância do
amparo espiritual. Lima afirmou que as pessoas precisam buscar forças na
religião para ultrapassarem este período difícil.
Depois da pressão do deputado, o governador acabou permitindo um número
quase que insignificante de pessoas nas igrejas, com no máximo 30 pessoas ou
10% da capacidade de público das igrejas, no período de 5 horas da manhã até às
20 horas da noite.
Silêncio no Carnaval
Impopular no estado, o governador do Rio Grande do Sul vem sendo cobrado
pelo seu silêncio no período do Carnaval, quando não havia restrições sobre a
circulação de pessoas ou fechamento de comércio. Além disso, ele vem sendo
cobrado sobre os recursos que recebeu do governo federal.
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