RIOS DE VIDA

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Assaltante baleado pela polícia, pede (e recebe) oração de pastor antes de morrer

Líder religioso disse que o assaltante "quis se reconciliar com Deus" antes da morte
Na noite desta terça (16), durante uma tentativa de assalto ao caixa eletrônico da agência da sede da Previdência Social (INSS), em Belém do Pará, um dos bandidos foi baleado na troca de tiros com a Polícia. Ferido, ele pediu para falar com o pastor da igreja evangélica que fica próxima ao local.

O pastor Zildomar Campelo, da Assembleia de Deus conta que estava se dirigindo para o templo quando recebeu o recado. “Quando cheguei tinha muita gente, mas alguém me chamou e disse que um deles queria falar comigo”, relata o líder religioso que lidera a igreja há 15 anos.
Ele conseguiu falar com o bandido durante cerca de 20 minutos, enquanto aguardavam a ambulância. “Ele ainda estava muito lúcido, disse que queria conversar. Me disse que queria pedir perdão para a mãe dele. Que queria pedir perdão para Deus. Falou que já tinha ido na nossa igreja com a mãe dele. Naquele momento fiz uma oração e ele quis se reconciliar com Deus, um expressão que a gente usa quando alguém se arrepende”, testemunha.
Campelo disse que é uma situação delicada, mas que ele cumpriu seu papel como cristão. “Todo cristão tem como objetivo principal morar com Deus no céu. É bíblico. A Polícia fez o que tinha que fazer, mas é o nosso papel como cristão ajudar os outros nas aflições”, ensina.
Ele diz saber que muitos irão julgar mal a situação. “Tem gente que não entende, mas temos que amar ao próximo. Tanto um policial quanto o criminoso diante de Deus são pessoas que devemos amar. Por isso que não me intimidei de ir lá”, explica.
O religioso citou que se inspira em um versículo bíblico da primeira epístola de Pedro [1Pe 4:8]: “O apóstolo já dizia ‘Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados”.
Encerrou dizendo: “É isso que precisamos fazer, amar o outro. Já passamos por situações semelhantes, de gente que sofreu com o espancamento e depois pediu uma oração. Como pastor e como cristão, estamos sujeitos a isso”. Com informações de G1

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