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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Brasil declara a inclusão de Cuba, Bolívia e mais seis nações como associados do Brics

 Nesta sexta-feira (17), o governo do Brasil comunicou que oito novos países se juntam como parceiros do Brics, abrangendo Cuba e Bolívia como representantes da América Latina e do Caribe. 

A relação ainda lista Belarus, uma ditadura aliada à Rússia, além de Uganda, Tailândia, Malásia, Uzbequistão e Cazaquistão. 

Os países recém-convidados foram chamados durante a cúpula do ano anterior, realizada em Kazan, na Rússia. O modo de adesão é distinto do status de membro pleno, que é concedido ao Brasil, à China, à Índia e à Rússia, os fundadores junto com a África do Sul, que se incorporou ao grupo logo após a sua criação. 

Também têm o status de membros plenos o Egito, o Irã, os Emirados Árabes Unidos, a Etiópia e a Indonésia, que foi anunciada pelo Brasil este ano. A Arábia Saudita recebeu um convite, mas ainda não formalizou sua adesão, mesmo acompanhando as atividades do grupo. 

"Os países parceiros são convidados para as cúpulas e as reuniões dos ministros das Relações Exteriores, podendo participar de outros fóruns de discussão, após a consulta aos membros e uma decisão por consenso. Essas nações também têm a possibilidade de apoiar as declarações das cúpulas do Brics, as notas conjuntas dos ministros das Relações Exteriores e outros documentos finais," informou o governo brasileiro em um comunicado. 

Durante a cúpula de Kazan no ano passado, 12 nações foram convidadas para essa modalidade de adesão ao Brics. Além daqueles que agora se juntam e a Indonésia, que foi aceita como membro pleno, Nigéria, Turquia e Vietnã são os três que ainda não aderiram ao bloco. 

O evento teve a recusa do Brasil em aceitar a entrada da Venezuela, que busca fazer parte da organização. O líder venezuelano, Nicolás Maduro, frequentemente declara em seus discursos que Caracas é parte do Brics e participou da cúpula em Kazan. A recusa brasileira se deu por tensões existentes entre os dois países.  

As decisões sobre convites e adesões ao bloco, conforme enfatizado pelo governo do Brasil, são tomadas por consenso. Enquanto o Brasil ou qualquer outra nação se opuser à entrada da Venezuela, esse país não será convidado para aderir ao grupo.

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