Bruce Kintz, da Concordia Publishing House (CPH), ligada aos luteranos conservadores dos EUA, expressou sua indignação publicamente após ser informado que o serviço de publicidade online do Google não promoveria o site da CPH devido à presença de certos ‘itens religiosos’ na página.
Conforma revelou Kintz, a empresa recebeu um e-mail avisando que o Google não “aceitaria mais nada relacionado ao domínio cph.org”. Um dos responsáveis pelo sistema de publicidade do Google AdWords deixou claro ao CPH que as referências a Jesus e à Bíblia levaram à “desaprovação “de seus anúncios.
“É uma batalha difícil, mas nossa missão e nossos clientes valem a pena”, enfatizou o diretor. “É por isso que estamos aqui.”
Um porta-voz do Google disse ao The Christian Post a empresa não “censura organizações cristãs”, mas que, para “proteger a privacidade do usuário, o Google AdWords tem políticas que “restringem a forma como os anunciantes podem usar os dados para exibir e personalizar anúncios para os usuários”.
Segundo as regras da empresa, está proibido “o uso de crença religiosa pessoal para segmentar usuários para publicidade”.
De acordo com a Concordia Publishing House, os anúncios reprovados pelo Google usavam o nome Jesus e faziam propaganda de Bíblias, utilizando versículos em destaque. A sugestão do representante do Google é que eles anunciassem “um tipo diferente de produto”, sem teor religioso.
Kintz afirma que eles não “sacrificariam” suas crenças para cumprir os requisitos do Google. “Não é nenhum segredo que a sociedade está se tornando cada vez mais hostil à fé cristã. Essa crescente hostilidade torna nossa missão de proclamar nossa fé através dos livros, Bíblias e todo material que produzimos ainda mais importante”, afirmou. “Continuaremos a proclamar a fé porque sabemos, sem sombra de dúvida, que a Palavra do Senhor é eterna.
Essa denúncia vem na esteira de outras similares, onde gigantes da tecnologia, como o Twitter e o Facebook, têm suprimido o alcance de páginas conservadoras e cristãs, também proibindo a veiculação de comerciais religiosos em suas plataformas.
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